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Foto: Gilson Abreu/AEN

PARANÁ LIDERA CRESCIMENTO ABSOLUTO NA PRODUÇÃO DE FRANGOS

Foto: Jonathan Campos / AEN

O Paraná liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite.

 

CRESCIMENTO

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou a 2,15 bilhões de unidades.

 

PRODUÇÃO NACIONAL

Foto: Jonathan Campos / AEN

Em todo o País, o abate de frangos alcançou 6,46 bilhões de cabeças em 2024, um incremento de 2,7% em relação a 2023, representando um novo recorde na série histórica. Foram abatidas 172,73 milhões de cabeças de frangos a mais em 2024 em relação ao ano anterior, com aumentos em 19 das 25 unidades da federação que participaram da pesquisa.

 

REGIÃO SUL NA LIDERANÇA

A região Sul concentra a maior parte da produção avícola, com Santa Catarina respondendo por 13,8% e o Rio Grande do Sul por 11,4% no número de frangos abatidos no ano passado.

Depois do Paraná (+53,28 milhões de cabeças), os maiores crescimentos aconteceram em Santa Catarina (+51,92 milhões), São Paulo (+40,21 milhões), Mato Grosso (+20,13 milhões), Minas Gerais (+13,84 milhões) e Goiás (+12,60 milhões). (Fonte: Seab/PR).

 

SUINOCULTURA

Foto: José Fernando Ogura/AEN

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

 

RECORDE BRASILEIRO

O Brasil registrou novo recorde na série histórica no abate de suínos, com 57,86 milhões de cabeças abatidas no ano passado, 684,24 mil a mais em relação ao ano anterior. Houve aumentos no abate em 14 das 25 unidades da federação participantes da pesquisa.

 

SANTA CATARINA NA LIDERANÇA

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2024, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%).

Depois do Paraná (+281,36 mil cabeças), os principais saltos na produção ocorreram no Rio Grande do Sul (+189,56 mil), Minas Gerais (+149,62 mil), Mato Grosso do Sul (+64,29 mil), São Paulo (+50,87 mil) e Goiás (+5,51 mil).

 

PRODUÇÃO BOVINA

Foto: Jaelson Lucas/AEN

O Estado também bateu recorde na produção bovina, com o abate de 1,4 milhão de cabeças de gado no ano passado, 143,3 mil a mais que no ano anterior. No Brasil, o abate de bovinos registrou alta de 15,2% em 2024 e chegou a 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões de cabeças a mais do que em 2023, maior resultado obtido na série histórica da pesquisa. O Paraná segue no top 10 entre os principais produtores.

 

OVOS E LEITE

Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN

Além da carne, o Paraná está no pódio na produção de ovos e leite no Brasil, com recorde em ambos os segmentos. Foram 459,1 milhões de dúzias de ovos produzidos em 2024 no Estado, que é o segundo maior produtor nacional (9,8% de participação), atrás apenas de São Paulo. Isso representa 24 milhões de dúzias a mais que no ano anterior. A produção nacional de ovos de galinha, em 2024, foi de 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. O total da produção anual é um recorde na série histórica da pesquisa.

 

SEGUNDA POSIÇÃO NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Foto: Arnaldo Alves/AEN

O Paraná também se mantém na segunda posição na produção leiteira (15,4% de participação), atrás apenas de Minas Gerais, com 3,4 bilhões de litros produzidos para a indústria no ano passado, 257,6 milhões de litros a mais que em 2023. Foi a segunda maior variação do País, atrás de Minas Gerais (441,07 milhões de litros) e na frente de Santa Catarina (93,42 milhões de litros). Em 2024, os laticínios captaram 25,38 bilhões de litros em todo o País, um acréscimo de 3,1% sobre a quantidade registrada em 2023.  Os dados completos podem ser consultados no site do IBGE. (Fonte: Seab/PR).

 

PREÇOS DA ARROBA DO BOI OSCILAM

Foto: SECS

Os preços da arroba, da reposição e da carne vêm oscilando basicamente no mesmo intervalo de mínimas e máximas, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, isso evidencia que o volume ofertado não é expressivo, mas tem sido suficiente para atender à demanda nos diferentes segmentos do mercado. No atacado da Grande São Paulo, desde o dia 24 de fevereiro, os cortes com osso acumulam queda inferior a 1%. O mesmo é visto para o Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ. Os preços do bezerro, por sua vez, acompanharam o forte ajuste do boi no final do ano passado e, desde novembro, se mantêm estáveis. (Fonte: Cepea).

 

FORTE VALORIZAÇÃO DO MILHO PREOCUPA SETOR SUINÍCOLA

Foto: Jonathan Campos/AEN

Os seguidos aumentos nos preços do milho têm preocupado o setor suinícola nacional quanto à margem da atividade. Levantamentos do Cepea mostram que, na parcial deste ano (até o dia 18 de março), o cereal negociado na região de Campinas (SP) – representado pelo Indicador ESALQ/BM&FBovespa – já subiu significativos 24%. Nesta semana, o valor médio do cereal comercializado na praça paulista atingiu a casa dos R$ 90/saca de 60 kg, patamar nominal que não era verificado desde abril de 2022. Segundo a equipe de Grãos do Cepea, o impulso vem dos baixos estoques de milho e da demanda aquecida. Já os preços do suíno vivo estão em queda, refletindo, conforme o Centro de Pesquisas, a oferta de animais superior à demanda de frigoríficos por novos lotes. (Fonte: Cepea).

 

TRIGO: PREÇOS TÊM NOVAS ALTAS

Os preços do trigo seguem em alta no Brasil. Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte vem da disponibilidade limitada do cereal no mercado doméstico neste período de entressafra. Vendedores que ainda detêm o produto estão afastados das negociações, enquanto compradores estão mais ativos, em busca de novos lotes. Assim, conforme o Centro de Pesquisas, muitos demandantes têm se voltado às importações, que, segundo estes agentes, apresentam valores atrativos.

 

SAFRA DE TRIGO

Foto: Gilson Abreu/AEN

Quanto à safra de 2025, previsões iniciais da Conab apontam aumento de 15,6% na produção de trigo frente à temporada de 2024, somando 9,117 milhões de toneladas. A produtividade deve ter recuperação de 18%, indo para 3,04 toneladas/hectare, enquanto a área de cultivo deve cair 2,1%, para quase 3 milhões de hectares. Ainda segundo a Companhia, essa redução na área se dá pelas incertezas quanto ao clima e ao mercado. (Fonte: Cepea).

com assessorias


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