Divulgação
Programa
financia implantação da indústria 4.0
O governo federal anunciou, em Brasília, uma
nova linha de crédito de R$ 12 bilhões voltada à
modernização industrial e à difusão de tecnologias 4.0. A iniciativa,
articulada pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep), pretende impulsionar o uso de máquinas e equipamentos que integrem robótica, inteligência artificial, computação em nuvem,
sensoriamento e comunicação máquina a
máquina (IoT).
O objetivo central é elevar a produtividade e atualizar o parque fabril brasileiro, ainda fortemente dependente de maquinário antigo
— com idade média de 14 anos, segundo estudos do setor. A linha Crédito Indústria 4.0, do BNDES, responde
por R$ 10 bilhões do total. Com
taxas que combinam TR e juros de mercado,
o financiamento permitirá acesso a crédito com custo
máximo de 8,5% ao ano, redução média de 6% em relação às linhas
tradicionais.
Impacto
no agronegócio e nas cooperativas
No setor agroindustrial, a nova linha abre
espaço para modernizar estruturas de
armazenagem e processamento de grãos,
incorporando tecnologias digitais e sistemas de automação que aumentam a
eficiência e reduzem perdas.
Empresas como a PCE Engenharia, que
desenvolve soluções de automação para silos e armazéns, já oferecem
equipamentos que atendem aos requisitos técnicos exigidos pelo programa BNDES Finame Máquinas 4.0. Entre as inovações disponíveis estão sistemas de conectividade em tempo real, sensoriamento e monitoramento automático e integração com plataformas digitais —
recursos que permitem retrofit
de unidades existentes e transformam estruturas tradicionais em ambientes inteligentes.
Segundo o diretor comercial da PCE Engenharia,
Everton Rorato, a nova linha chega em um momento
estratégico: “O campo e a indústria precisa de ferramentas tecnológicas para
ganhar eficiência. As cooperativas, armazenadores e fabricantes poderão
financiar a automação de seus silos e armazéns e, com isso, reduzir custos e
elevar a qualidade do grão armazenado”, afirma.
Com o início das aprovações previsto para 15 de setembro, a expectativa é de que a
medida estimule uma nova onda de modernização, conectando o setor produtivo às
práticas da Indústria 4.0 e ampliando a competitividade da economia brasileira.
via assessoria
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